Um dos temas da actualidade mundial é a crise que afecta a grande maioria dos países. Esta crise tem como causa principal o progressivo endividamento dos países e a recessão económica causada pelo decréscimo de trabalho e do aumento dos produtos.
Apesar dos vários esforços que têm sido encetados para a minimização dos seus efeitos, o que é facto é que a crise está de tal forma instalada que a sua resolução não vai ser fácil.
Se não vejamos, têm sido cortados os aumentos, os benefícios outrora dados pelo estado estão a ser retirados, os salários e as reformas estão congeladas e algumas a ser diminuídas, os trabalhadores públicos estão a perder alguma das regalias que tiveram durante muitos anos, o IVA e o IRC aumentam nalguns casos drasticamente, etc. Contudo a divida do nosso estado mantém-se não havendo qualquer decréscimo na mesma.
Então e o que fazer a seguir?
Penso que se chegar a um ponto extremo em que não se sabe o que fazer para resolver esta situação. O que é facto é que apesar da crise, há sempre aqueles que são privilegiados em relação aos outros, e as medidas que têm vindo a ser tomadas têm afectado essencialmente as classes baixas e médias continuando a ser menos afectadas as mais elevadas.
E se tivermos em conta que as classes baixas e médias são as que contribuem em maior número para o estado apesar de serem as que menos auferem, pouco mais há a fazer.
Na minha opinião, para aliviar os efeitos da crise e das medidas que estão a ser tomadas, ter-se-ia que” punir” mais os que mais têm e não o oposto. Ter-se-ia que “atacar” empresas privadas que têm numerosos lucros que não se sabe para onde vão, sendo esses lucros utilizados a favor da sociedade e do estado, evitando assim que apenas os seus donos e os mais ricos deles usufruíssem.
Se o país está em crise como é que é possível! Que as grandes superfícies comerciais e as instituições bancárias continuem lucros astronómicos?! E o que acontece a esses lucros?
Quem são os seus beneficiários?
Todas estas questões continuam sem resposta e quem sabe se não seriam de rendimento para ajudar a resolver esta crise?!
Esperemos que tudo vá melhorando, pois caso não aconteça as futuras gerações já nascerão tão endividadas que não sei se valerá a pena nascerem!!
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