sábado, 20 de novembro de 2010

A droga gulosa



Todos nós conhecemos a cocaína, neste link podemos conhecer um pouco melhor...




http://www.psicologia.com.pt/instrumentos/drogas/ver_ficha.php?cod=cocaina

A crise

Um dos temas da actualidade mundial é a crise que afecta a grande maioria dos países. Esta crise tem como causa principal o progressivo endividamento dos países e a recessão económica causada pelo decréscimo de trabalho e do aumento dos produtos.
Apesar dos vários esforços que têm sido encetados para a minimização dos seus efeitos, o que é facto é que a crise está de tal forma instalada que a sua resolução não vai ser fácil.
Se não vejamos, têm sido cortados os aumentos, os benefícios outrora dados pelo estado estão a ser retirados, os salários e as reformas estão congeladas e algumas a ser diminuídas, os trabalhadores públicos estão a perder alguma das regalias que tiveram durante muitos anos, o IVA e o IRC aumentam nalguns casos drasticamente, etc. Contudo a divida do nosso estado mantém-se não havendo qualquer decréscimo na mesma.
Então e o que fazer a seguir?
Penso que se chegar a um ponto extremo em que não se sabe o que fazer para resolver esta situação. O que é facto é que apesar da crise, há sempre aqueles que são privilegiados em relação aos outros, e as medidas que têm vindo a ser tomadas têm afectado essencialmente as classes baixas e médias continuando a ser menos afectadas as mais elevadas.
E se tivermos em conta que as classes baixas e médias são as que contribuem em maior número para o estado apesar de serem as que menos auferem, pouco mais há a fazer.
Na minha opinião, para aliviar os efeitos da crise e das medidas que estão a ser tomadas, ter-se-ia que” punir” mais os que mais têm e não o oposto. Ter-se-ia que “atacar” empresas privadas que têm numerosos lucros que não se sabe para onde vão, sendo esses lucros utilizados a favor da sociedade e do estado, evitando assim que apenas os seus donos e os mais ricos deles usufruíssem.
Se o país está em crise como é que é possível! Que as grandes superfícies comerciais e as instituições bancárias continuem lucros astronómicos?! E o que acontece a esses lucros?
Quem são os seus beneficiários?
Todas estas questões continuam sem resposta e quem sabe se não seriam de rendimento para ajudar a resolver esta crise?!
Esperemos que tudo vá melhorando, pois caso não aconteça as futuras gerações já nascerão tão endividadas que não sei se valerá a pena nascerem!!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Um cê a mais...

Lembro-me da forma discreta e silenciosa como todos estes cês e pês me acompanharam em tantos textos e livros desde a infância.
são muitos anos de convívio.
Quando eu escrevo a palavra ação por magia ou pirraça o computador retira automaticamente o "c" na pretensão de me ensinar a novo grafia.
De forma que aos poucos, sem precisar de ajuda eu próprio vou tirando as consoantes que, ao que parece, estavam a mais na língua portuguesa. Na primeira, por vezes, gritavam ofendidas na caneta vermelha da professora: Não te esqueças de mim!! com o tempo, fui-me habituando à sua existência muda, como quem diz, sei que não falas mas ainda bem que estás ai. E agora as palavras já nem parecem as mesmas.
O que é ser proativo? Custa-me admitir que, de um dia para o outro, passei a trabalhar numa redação que há espetadores nos espetáculos e alguns também nos frangos, que os atores atuam e que, no segundo ato eu ato as minhas sapatilhas.
Depois há os intrusos sobretudo o erre, que tornam algumas palavras arrevesadas e arranhadas como neorrealismo ou autorretrato.
Caíram ífens e entraram erres que andavam errantes. É uma união de fato, para não errar tenho a obrigação de os acolher como se fossem família. Em "há de" há um divórcio, não vale a pena criar uma linha entre eles, porque já não se entendem! Em veem e leem por uma questão de fraternidade os és passam a ser gémeos, nenhum usa chapéu e os meses perderam importância e dignidade, não havia motivo para terem privilégios, janeiro, fevereiro, março são tão importantes como peixe, flor ou avião.Não sei de estou a ser sucetivel, sem p algumas palavras são uma autêntica deceção, mas por outro lado é ótimo que já não tenham.
As palavras transformam-nos.
Como um menino que muda de escola, sei que vou ter saudades, mas é tempo de crescer e encontrar novos amigos. Sei que tudo vai correr bem, espero que a ausência do cê não me faça perder a direção nem me fracione, nem quero tropeçar em algum objeto abjeto.
Porque, verdade seja dita, hoje em dia, não se pode ser atual nem atuante com um cê a atrapalhar.
Vamos lá ver o que isto vai dar!
Será que havia necessidade de mudar?

In: http://aeiou.visao.pt/um-ce-a-mais=f574629